DESCONSTRUINDO HIERAQUIAS EPISTEMOLOGICAS NO CONTEXTO DAS INTERAÇÕES DE ALUNOS CEGOS COM HOMOTETIA
DOI:
https://doi.org/10.17921/2176-5634.2014v7n2p%25pResumo
Neste artigo, examinamos como as teorias da cognição corporificada, associadas às perspectivas que postulam relações recíprocas entre ferramentas e pensamento põem em questão as hierarquias epistemológicas que continuam a dominar crenças sobre o desenvolvimento de conceitos matemáticos. Após a apresentação dos referenciais teóricos que fundamentam nossa pesquisa, descrevemos a hierarquia intra-inter-trans apresentada por Piaget e Garcia (1987). Usando dados de um estudo realizado com dois alunos cegos que utilizaram meios táteis para construir ampliações de figuras planas, consideramos de que forma as tarefas e as ferramentas podem, a priori, privilegiar as trajetórias na direção desta hierarquia. Também analisamos as estratégias pelas quais os alunos cegos veem as propriedades matemáticas embutidas nas ferramentas e nas tarefas, usando as mãos ao invés de seus olhos como ferramentas para visualizar, e como suas estratégias evidenciam um trânsito mais flexível entre as perspectivas intra, inter e trans, apresentando indícios que a ordenação hierárquica não deveria ser vista como absoluta.Downloads
Publicado
2015-06-18
Como Citar
Fernandes, S. H. A. A., Healy, L., & Serino, A. P. A. (2015). DESCONSTRUINDO HIERAQUIAS EPISTEMOLOGICAS NO CONTEXTO DAS INTERAÇÕES DE ALUNOS CEGOS COM HOMOTETIA. Jornal Internacional De Estudos Em Educação Matemática, 7(2). https://doi.org/10.17921/2176-5634.2014v7n2p%p
Edição
Seção
Artigos